sábado, 19 de novembro de 2011

Alter do Chão: Praia mais bonita do Brasil muda com estiagem

Definida em 2009 pelo correspondente do jornal inglês The Guardian, Tom Phillips, como a praia mais bonita do Brasil, 




Alter do Chão vive outra fase.
 Agora, que ás águas do rio Tapajós baixaram devido o período de vazante e deram espaço às enormes faixas de areia branca e límpida, a praia pode ser aproveitada por banhistas de outra forma. Se no período de cheia era preciso recorrer aos barcos ou às canoas para conhecê-la, hoje, só os pés bastam. 
Para os barraqueiros da praia, o consumo nessa época do ano é bem maior. É agora que eles conseguem lucrar com o movimento.
Quem sai prejudicado com a vazante do rio Tapajós são os catraieiros. Normalmente de idade nova, os garotos lucram com a passagem de banhistas da praça de Alter para a ilha, mas nesse período essa atividade fica suspensa. 


VI-Maratona Radical de Alter do chão

A VI edição aconteceu pela parte da manhã do dia em que se comemorou a Proclamação da República, 15 de novembro.
Alter-do-chão, pela fama de lugar paradisíaco, em princípio não combina com maratona radical. É difícil imaginar que uma corrida ao redor do Lago Verde, possa despertar um gosto de aventura com obstáculos, mas a coordenação acabou por encontrar uma forma de unir beleza e dificuldades, características de maratonas que exigem muito esforço físico.
A coordenação do evento, que aconteceu no feriado de da Proclamação da República, dividiu a competição em categorias. 90 participantes percorreram 12 quilômetros no entorno do lago.
Em um primeiro momento, a beleza das margens do lago não demonstrava nem de longe os obstáculos que seriam enfrentados. As dificuldades começaram para os competidores da categoria principal, quando eles tiveram que medir força com o atrito das águas limpas do Tapajós, depois foi a vez dos demais atletas.

Unidades Integradas de Polícias de Alter do Chão

Boa notícia para a segurança pública no oeste do Pará. Foi anunciada a assinatura da Ordem de Serviço (OS) para que empresas iniciem a construção de Unidades Integradas de Polícias em dois núcleos urbanos no entorno de Santarém.
Com a construção das unidades, o governo do Estado pretende integrar o trabalho das polícias e manter uma relação de proximidade com a comunidade a fim de combater a criminalidade. Segundo o secretário de Obras Públicas do Estado do Pará, Joaquim Passarinho, esse tipo de construção já é realidade em outros Estados brasileiros e vem obtendo significativos resultados no combate ao crime, “pois regionaliza o atendimento”.
A informação chegou em bom momento na vila balneária de Alter do Chão, uma das maiores referências turísticas do estado, e que sendo destacada pela elevação nos índices de violência. São vários assaltos e furtos praticados por bandidos, que parece terem descoberto um 'porto seguro' para a prática de vandalismo e transgressões.
A Ditron Engenharia foi quem venceu a licitação descentralizada, realizada pela pasta estadual de Obras Públicas (Seop) em Santarém há uma semana, para construção da UIP (Unidade Integrada de Polícia) em Alter do Chão.
A empresa ganhou o certame (tipo tomada de preço) ao cobrar pelo serviço R$ 831.638,69.
A Contap Construtora ficou em 2° lugar na licitação.
Participaram ainda a Tupaiu Construções e Serviços e Phoenix Construções, mas elas foram desclassificadas por não cumprirem cláusula do edital licitatório.

Catraieiros, legítimos representantes do turismo de Alter do Chão


Alter do Chão é daqueles lugares que as pessoas se encantam à primeira vista. É, na verdade, um pequeno vilarejo escondido em um ponto da Amazônia. 
Só que a grandiosidade de sua beleza é sempre motivo de comentários elogiosos. Não há quem conheça Alter do Chão que não queira voltar. O fator de atração pode ser o sol, a praia, o povo. Enfim, motivos não faltam para conhecer ou voltar à antiga vila dos índios borari. Também é verdade que, além da praia, existem outros atrativos. É o caso do Lago Verde, da Serra Piroca, da Festa do Sairé. 

Para cada gosto, um motivo. Não dá para desconhecer, porém, o trabalho dos catraieiros. São eles que realizam o transporte dos turistas entre a vila e a “ilha”, uma barra fluvial que surge durante o verão amazônico. Entre um ponto e outro as catraias se movimentam, garantido renda 
para os seus integrantes.
Ao longo dos anos, a catraia se transformou em atração turística. Aliás, a catraia (ou canoa) é o meio de transporte mais autêntico da Amazônia.
Principalmente na primeira metade deste século, quando as pequenas embarcações eram o único transporte da região. Os catraieiros são remanescentes dos pescadores de Alter do Chão. Hoje, a antiga vila de pescadores se volta para o turismo, e os pescadores tentam se encaixar aos novos tempos.